Brasil: A crise da República Oligárquica


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Brasil: A crise da República Oligárquica

» Entre 1919 e 1930 é denominado o período da crise da república oligárquica. Antes da crise os governos brasileiros mantiveram e fortaleceram o predomínio das elites paulista e mineira sobre a vida política nacional. A partir de 1920, foram criados novos grupos sociais, entre eles, militares, trabalhadores que reinvidicavam participação no poder. Assim conseguiram a democratização política do país.
Panorama Econômico
» Durante a República Oligárquica, o café foi o principal produto de exportação brasileiro, gerando importantes recursos para a economia nacional. Com a queda dos preços no mercado internacional, Afonso Pena instituiu a política de valorização do café. Com a crise econômica de 29, os EUA como era um grande comprador de café do Brasil, rompeu seus negócios com a economia nacional, trazendo vários problemas. Porém, tínhamos uma vantagem, o café estava em decadência mas, a atividade industrial sofria um aumento significativo, após a Primeira Guerra Mundial, fazendo o maior crescimento da população e a urbanização da cidade .

Novos personagens entraram em cena

» Em 1920 os governos priorizavam a economia agroexportadora e deixavam de lado os interesses dos grupos surgidos no processo de urbanização e industrialização.
Havia três grupos: Burguesia industrial reivindicava uma política de desenvolvimento por meio da alta de impostos sobre produtos estrangeiros. A Classe média urbana, grupo ligado as atividades industriais , bancárias e comerciais , reivindicava a instituição do voto secreto . O operariado pressionava o governo para obter melhores condições de vida e trabalho.

Movimento Tenentista

» O movimento tenentista era liderado por jovens de baixa patente, entre tenentes e capitães. Defendiam o voto secreto, reformas políticas e sociais e o fim das fraudes eleitorais. Foi um movimento que atraiu grande simpatia dos grupos de oposição ao governo.

Revolta do Forte de Copacabana
» Ocorreu em 5 de julho de 1922 na cidade do Rio de Janeiro
Quem comandava o Forte de Copacabana, na ocasião, era o capitão Euclides Hermes da Fonseca, filho do marechal Hermes da Fonseca. No dia 4 de julho, Euclides exortou os seus comandados, tendo feito escavar trincheiras desde o portão do Forte até o farol, minando-se o terreno.
Tendo sido estabelecido que o movimento se iniciaria a uma hora da madrugada do dia 5, a uma e vinte o tenente Antônio de Siqueira Campos disparou um dos canhões, sinal combinado. A guarnição aguardou em silêncio a resposta de outras unidades, o que não aconteceu. O Governo, informado do movimento, antecipara-se e fizera trocar os principais comandos militares da capital. Siqueira Campos, então, disparou contra o Quartel-General do Exército (no Campo de Santana, atual Palácio Duque de Caxias), o da Marinha (na Praça Barão de Ladário), o Depósito Naval e o Forte do Leme, matando quatro pessoas neste último. Outros autores afirmam que foram disparados tiros, ainda, contra a Fortaleza de Santa Cruz da Barra, em Niterói, e contra o Forte de São João, no bairro da Urca.
Durante todo o dia 5, o Forte de Copacabana sofreu intenso bombardeio pela artilharia da Fortaleza de Santa Cruz. Na madrugada do dia 6, o Ministro da Guerra, Pandiá Calógeras, telegrafou ao Forte, exigindo a rendição dos rebeldes. O capitão Euclides Hermes e o tenente Siqueira Campos permitiram, então, a saída de todos aqueles que não quisessem combater. Dos 301 homens da guarnição, saíram 272. Enquanto isso, os encouraçados São Paulo e Minas Gerais, e um destróier posicionaram-se ao largo da ilha de Cotunduba, passando a bombardear o Forte. O Ministro Calógeras telegrafou uma vez mais, passando Governo e rebeldes a parlamentar. Como consequência, o Capitão Euclides Hermes saiu ao encontro do Ministro no Palácio do Catete, onde recebeu voz de prisão. Encerrara-se o diálogo com um ultimato do Governo: ou os rebeldes se renderiam ou seriam massacrados.
Sob o bombardeio naval, o tenente Siqueira Campos pressionado pelos remanescentes da tropa tomou a decisão suicida: não resistiram no Forte e nem bombardearam a cidade, como haviam chegado a ameaçar. Saíram em marcha até ao Palácio do Catete combatendo. A canivete, uma bandeira brasileira foi cortada em vinte e nove pedaços e distribuída entre os rebeldes: um pedaço foi guardado para ser entregue ao capitão Euclides Hermes.
Às 13 horas do dia 6 de julho, iniciaram a marcha pela Avenida Atlântica. Um número até hoje não determinado se rendeu ou debandou. Na altura do antigo Hotel Londres, restavam dezessete militares revoltosos , aos quais se juntou o engenheiro civil gaúcho Otávio Correia, amigo do tenente Siqueira Campos. Após alguns tiroteios, ao alcançarem a altura da antiga rua Barroso (atual Siqueira Campos), os dez homens restantes (nove militares e o civil) foram confrontados pela tropa legalista (integrada por cerca de três mil homens). No confronto final, um tiroteio que durou aproximadamente trinta minutos, foram capturados, feridos, os tenentes Siqueira Campos e Eduardo Gomes, e dois soldados. Os demais faleceram em combate muito desigual. Os soldados vieram a falecer posteriormente, no hospital, em consequência dos ferimentos recebidos.

Coluna Prestes

» A Coluna Miguel Costa-Prestes, popularmente conhecida somente por Coluna Prestes, foi um movimento político-militar brasileiro existente entre 1925 e 1927 e ligado ao tenentismo, corrente que possuía um programa bastante difuso, mas algumas linhas gerais podem ser delineadas: insatisfação com a República Velha, exigência do voto secreto, defesa do ensino público e a obrigatoriedade do ensino primário para toda população.

Semana da Arte Moderna

» A Semana de Arte Moderna , também chamada de Semana de 22, ocorreu em São Paulo no ano de 1922, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro, no Teatro Municipal.
Cada dia da semana foi dedicado a um tema: respectivamente, pintura e escultura, poesia, literatura e música.
O presidente do estado de São Paulo, da época, Dr. Washington Luís apoiou o movimento, especialmente atráves de René Thiollier, que solicitou patrocínio para trazer os artistas do Rio de Janeiro, Plínio Salgado e Menotti Del Pichia, membros de seu partido, o Partido Republicano Paulista.


Revolução de 1930

»A Revolução de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado, o Golpe de 1930, que depôs o presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e pôs fim à República Velha.
Em 1929, lideranças de São Paulo romperam a aliança com os mineiros, conhecida como política do café-com-leite, e indicaram o paulista Júlio Prestes como candidato à presidência da República. Em reação, o Presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada apoiou a candidatura oposicionista do gaúcho Getúlio Vargas.
Em 1 de março de 1930, foram realizadas as eleições para presidente da República que deram a vitória ao candidato governista, que era o presidente do estado de São Paulo, Júlio Prestes. Porém, ele não tomou posse, em virtude do golpe de estado desencadeado a 3 de outubro de 1930, e foi exilado.
Getúlio Vargas assumiu a chefia do "Governo Provisório" em 3 de novembro de 1930, data que marca o fim da República Velha e o início da Era Vargas .

6 comentários:

Unknown disse...

adorei os assuntos que esse site do google traz sobre a base da republica oligarquica....espero que continue sempre asim!!!

bilieber´s-brasil disse...

legal ,meu trabalho o 10

linda_22 disse...

porfavor queria que me explicasse e deixasse mais claro

Novos personagens entraram em cena

» Em 1920 os governos priorizavam a economia agroexportadora e deixavam de lado os interesses dos grupos surgidos no processo de urbanização e industrialização.
Havia três grupos: Burguesia industrial reivindicava uma política de desenvolvimento por meio da alta de impostos sobre produtos estrangeiros. A Classe média urbana, grupo ligado as atividades industriais , bancárias e comerciais , reivindicava a instituição do voto secreto . O operariado pressionava o governo para obter melhores condições de vida e trabalho.

Bya disse...

Adorei muito obrigado :)

Richardson Souza disse...

TA RUIM MAIS NADA A ACRESCENTAR

O Autor disse...

muito bom o trabalho o livro de vcs eh igual ao meu entao ajudou bastante vlw gente

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